A obesidade é uma alteração do estado de saúde determinado por uma carga genética e influenciado pelo comportamento e meio ambiente. Acho inaceitável que façam piadas com pessoas que sofrem com a obesidade Você merece respeito e é isso que eu vou lutar para que você tenha.
Você também merece ter uma vida mais saudável, ter mais autoestima. Você merece subir dois ou três lances de escada sem se cansar, ser independente o suficiente para conseguir amarrar seu próprio cadarço. Você merece ter saúde para viver uma vida plena e feliz.
Vamos começar nossa jornada juntos?
Através das cirurgias bariátricas ou metabólicas, também conhecidas como ciruirgias da obesidade, podemos induzir emagreciemento de 30-40% do peso total, ou seja, sair de 100 Kg para 6-70 Kg após 2 anos de procedimento. Elas determinam alterações de fome e saciedade, modificam microbiota intestinal, regulam produção de inúmeros hormônios intestinais, controlam diabetes, hipertensão arterial, dentre outros problemas associados com a Obesidade.
Meu nome é Adriano Rios, sou especialista em cirurgia da obesidade e do aparelho digestivo por via laparoscópica tradicional e com a plataforma robótica. Tenho duas décadas de experiência na prática médica.
Meu currículo inclui formação em medicina pela UFBA (1992), residência médica pelo Hospital Santo Amaro (Obras Sociais Irmã Dulce -1993/1994), sou titular da Sociedade Brasileira de Endoscopia desde 2006 (SOBED) e formação em cirurgia robótica pela Intuitive (2020/2021).
Sou membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Sociedade Brasileira de Cirurgia Laparoscópica e Robótica (SOBRACIL) e da International Federation for the Surgery of Obesity (IFSO).
Sou, ainda, sócio e diretor do Núcleo de Tratamento e Cirurgia da Obesidade (NTCO), clinica que existe desde 2000, com profissionais da psicologia, nutricionistas, endocrinologistas, cirurgia plastica, fisioterapia, educador fisico, fonoaudiologia.
Mas essas são só minhas credenciais. Tão importante quanto saber sobre elas é saber no que eu acredito. E eu acredito em você, em sua capacidade de superar as adversidades e em sua resiliência.
O robô melhorou a abordagem por videolaparoscopia, pois permite ao cirurgião gerar a própria imagem para ele realizar o procedimento, ao contrário da laparoscopia tradicional, ou seja, sintonia perfeita com o que precisa ser feito em todos os tempos operatórios, além de gerar imagem magnificada em 3D (profundidade). Oferece ao cirurgião a possibilidade de utilizar um terceiro braço (operado somente pelo cirurgião principal), permite operar em melhor conforto, dando mais tranquilidade ao ato operatorio.
A cirurgia por videolaparoscopia é realizada através de pequenos furos no corpo do paciente, que variam de acordo com o objetivo da cirurgia. Nesse furos, uma microcâmera com fonte de luz é inserida, com o objetivo de visualizar o interior do organismo e os instrumentos necessários para realizar o procedimento. Com ela posso retirar vesícula biliar com pólipos ou cálculos, tratar hérnias de parede abdominal (inguinal, ventral, incisional), doença de refluxo gastroesofágico, bariátricas, retiradas de estômago por câncer, Pâncreas, etc.
Normalmente, a laparoscopia é feita com o paciente em estado de anestesia geral e intubação. A recuperação mais rápida do paciente é uma das principais vantagens da cirurgia laparoscópica em relação à cirurgia convencional. Enquanto as cirurgias tradicionais exigem a realização de grandes cortes, aumentando consideravelmente as chances de algumas complicações, a cirurgia laparoscópica oferece menores riscos de infecções e dores ao paciente.
As cirurgias bariátricas começaram a ser realizadas nos anos 1960. Apenas desvios intestinais eram realizados no início. Esse grandes curto circuitos intestinais chegaram a macular a imagem desse procedimento, com crescente número nos dias atuais em virtude da obesidade ter se tornado uma grande epidemia. Eram cirurgias que promoviam emagrecimento acelerado as custas de grandes ocorrências de desnutrição e insuficiência hepática por diarreia crônica e proliferação bacteriana, além de outras causas metabólicas. Além desse termo, podem ser chamadas de cirurgias da Obesidade, cirurgias metabólicas, vulgarmente conhecidas como cirurgias de redução de estâmago vão muito além disso. Vejam abaixo como classificá-las de modo didático, mas todas as cirurgias bariátricas modulam fome, saciedade, hormônios intestinais e microbiota (antiga flora bacteriana intestinal).
Nos anos 1970/80 surgiram as cirurgias mistas ou híbridas, com grande destaque para o bypass gastro jejunal (viria a se tornar padrão ouro), derivações biliodigestivas (DBP: Switch Duodenal e Scopinaro). O bypass, idealizado por Raphael Capella e Mal Fobi consiste na redução da câmara gástrica, com criação de pouch gástrico com volume entre 20 e 50 mL de capacidade, aliada a desvio intestinal em Y-Roux (sem padronização da alça alimentar nem biliopancreatica, mas sem causar disabsorção importante ). Já as DBP envolvem menos redução de câmara gástrica (150-200mL) e mais disabsorção (alça comum de 75 cm). Nos anos 1990, mais precisamente após 1994, com a primeira bariátrica por videolaparoscopia, a banda gástrica ajustável (esta é apenas uma redução da câmara gástrica com colocação de sistema ajustável a base de silicone e Port subcutâneo),e, posteriormente, outra cirurgia meramente restritiva (gastrectomia vertical, em manga ou Sleeve gastrectomy) surgem como opções terapêuticas para a obesidade. Nessa época, desde 1991 existia uma regulamentação do Instituto de Saúde Norte Americano (NIH) regulamentando os critérios para indicação desses procedimentos. Os mesmos foram adotados no Brasil pela Agência Nacional de Saúde e O Conselho Federal de Medicina (CFM), sendo, inclusive, que esta resolução (2005) bania as cirurgias sem
componente restritivo e meramente disabsortivo, restando em nosso país apenas as opções cirúrgicas de banda gástrica, Sleeve, bypass e as DBP. A opção dessas cirurgias pelas vias laparoscópica e robótica já é uma realidade, sendo que a ANS obriga a via laparoscópica, inclusive para o SUS. Atualmente o Brasil é o único país que realiza mais bypass, pois a gastrectomia vertical tornou-se a preferida do restante do mundo.
Cirurgias disabsortivas
Atualmente não recomendadas pelas resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM), foram os primeiros procedimentos com finalidade de tratar a obesidade. Havia preservação do estômago (volume varia de 1,5 a 2 L em adultos), mas as derivações faziam com que os alimentos chegassem muito rápido ao íleo distal a fim de não dar tempo de absorver o que se come. Haviam derivações com e sem Y-Roux, porém em ambas situações aconteciam grandes efeitos adversos como diarreia crônica, doenças orificias em decorrência disso, além de casos graves de desnutrição e insuficiência hepática (cirrose). A exclusão intestinal promovia alterações de microbiota e outras que causavam grandes transtornos metabólicos e nutricionais. Assim sendo, houve uma grande ojeriza aos procedimentos bariátricos, que por muito tempo ficaram conhecidos como de grande risco. O Brasil, em sua primeira resolução do CFM (2005) sobre obesidade, proibiu esse tipo de tratamento. Exemplos dessas cirurgias: bypass jejuno ileal, cirurgia de Payne, Kremen, Liner.
Cirurgias restritivas
Apesar de não ser uma cirurgia, a inserção de uma balão intragástrico tem o mesmo propósito das cirurgias restritivas: diminuir a ingestão de alimentos. Consiste num procedimento endoscópico, no qual se introduz um dispositivo de silicone reforçado, que será preenchido por ar ou líquido com a finalidade de ocupar parte do estômago causando saciedade ou dificuldade de ingesta. Pode ser único, duplo, pode ser ajustável ou não, pode permanecer por seis a doze meses, a depender do modelo, pois atualmente dispomos de vários BIG (balões intragastricos) diferentes. Apresentam resultado de controle razoavelmente melhor que as abordagens clínicas e multidisciplinares, porém após a retirada do dispositivo, os pacientes retornam ao seu status digestivo original.
A cirurgia de Mason ou gastroplastia com bandagem consistia (não é mais realizada) em um procedimento com grampeamento de parte do estômago superior, criando uma área restrita para cerca de 30 mL de capacidade, isolando o contato da comida com o fundo e corpo, tendo uma bandagem em fita nessa câmara grampeada na parte superior do corpo gástrico. Responsável por gáfense recidivada de peso, o simples grampeamento sem secção gástrica e separação em duas câmaras, o procedimento perdeu espaço para cirurgias mais robustas em mecanismos de controle de peso.
Banda gastaria ajustável ou lap-band ou banda Sueca. Dispositivo inflável adaptado à cinta de plástico rígido, com Port subcutâneo capaz de acesso para infra ou esvaziar o reservatório de silicone especial foi grandemente usada nos anos 90, com resultados de metanálise bastante favoráveis em alguns centros especializados (cerca de 50% de perda de excesso de peso em 2-5 anos). Não havia corte do estômago, apenas colocação do dispositivo, isolando cerca de 20 mL da parte superior do estômago como reservatório. Também em desuso, causava muito refluxo além de dificuldade para os devidos e previstos ajustes. Migrações, deslizamentos também são muito comuns ao longo dos anos.
Finalmente, a gastrectomia vertical, em manga ou Sleeve tem sido a mais realizada das cirurgias bariátricas no mundo desde os anos 2000. Consiste em retirada longitudinal de grande parte de fundo e corpo gástrico, e promove grande emagrecimento sem os efeitos de desvio intestinal, controlando saciedade de forma mecânica e fome por redução e retirada de fundo gástrico (reduz ghrelina). Tem como grande desvantagem o fato de induzir doença do refluxo, inclusive com refluxo biliar, em boa parte dos pacientes. Muitas vezes de difícil controle, esse refluxo pode determinar a transformação/conversão dessa técnica em um bypass gastro jejunal como solução, por exemplo.
A cirurgia de vesícula biliar é uma das realizadas no mundo, sendo minha expertise e minha rotina fazer por videolaparoscopia com 4 pequenos furos ou incisões. Alta no mesmo dia, retorno precoce ao trabalho, grande vantagem para quem é autônomo, por exemplo.
As hérnias parede abdominal também podem ser por vídeo ou robótica. Caracterizada por três acessos/furos e muito menos dor e necessidade de repouso, inclusive retorno mais rápido aos esportes.
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A prevenção primária é qualquer tipo de ação cujo objetivo é diminuir os fatores de risco para uma determinada doença. Avelha maxima de que "prevenir eh melhor que remediar" se aplica integralmente contra a Obesidade.
Lembre-se: ausência de doença não é sinal de saúde. Quando se tem excesso de tecido gorduroso significa se expor a mais riscos de diabetes, hipertensao, cancer, morte subita. É preciso se cuidar e realizar exames regularmente a fim de minimizar o ganho de gordura corporal.
Caso o paciente não consiga realizar a prevenção primária, é preciso recorrer as demais.
A prevenção é o foco da medicina para evitar a obesidade. Quando isso falhar, coloco-me à disposição para melhor conduzir o tratamento multidisciplinar, com o intuito de proporcionar um emagrecimento seguro e ensinar caminhos para que você não volte a engordar.
Estes são os critérios mais comuns para definir uma doença:
Já estes, são os novos critérios de classificação da obesidade:
Obesidade com peso normal (NWO)
Os indivíduos da NWO têm IMC normal (18,5-24,9 kg/m³) e maior percentual de gordura corporal (GC%) (homens, ≥ 23,5%, mulheres, ≥ 29,2%), associado em maior grau de inflamação vascular subclínica e risco de doença cardiometabólica, na qual a gordura corporal é um dos principais contribuintes.
A prevalência mundial de NWO está próxima de 10% e é maior nas mulheres que nos homens[150-152].
Nas mulheres, a prevalência de NWO aumentou consideravelmente com a idade, e praticamente todas com mais de 55 anos com o IMC < 25 kg/m³ foram realmente consideradas como NWO.
Obesidade Metabólica com Peso Normal (MONW), descritos pela primeira vez e revisitados por Ruderman et al, representa um subconjunto de pessoas que têm um peso normal e IMC normal, mas têm um conjunto de características metabólicas que podem aumentar a possibilidade de desenvolver a Síndrome Metabólica (SM).
Obesidade Metabolicamente Normal (MHO) é um novo conceito em que um indivíduo pode exibir um fenótipo de obesidade na ausência de qualquer anormalidades metabólicas.
Obesidade Metabolicamente Anormal (MUO)
O MUO, também definido como indivíduos com obesidade “em risco” são caracterizados por um IMC ≥ 30 kg/m³, um PBF >30% e massa gorda visceral elevada, intimamente ligada ao desenvolvimento da SM, DM2 e aterosclerose/doença cardiovascular.
Fonte: World Journal of Gastroenterology (doi 10.3748/wig.v22.i2.681)
A prevenção secundária é a ação realizada para detectar um problema de saúde em estágio inicial. Para isso, como dito anteriormente, procurar exames regulares com intuito, inclusive, de mencionar percentual de gordura corporal, iniciando controle de ingesta calorica para evitar a obesidade a partir do sobrepeso, pois se torna mais dificil quanto maior quantidade de gordura se tem.
Já a prevenção terciária seria a piro de todas as formas, pois tem como objetivo minimizar os problemas já instaladas. Quando o excesso de gordura atinge patamares da obesidade, que pode ser de 3 graus, intervir de forma a usar medicamentos, endoscopia ou cirurgia bariátrica tornam-se as alternativas, sendo que cada grau de obesidade afasta a cura da realidade. Falar em cura da obesidade seria leviano, devemos pensar em controle com ajuda de time multi e interdisciplinar.
Endoscopia digestiva alta deve ser realizada para definir possíveis tratamentos de problemas esofágicos, gástricos ou duodenais, podendo, inclusive, direcionar para a escolha da técnica operatória. Em virtude da alta prevalência de H pylori em nosso meio, essa bactéria deve ser pesquisada e erradicada com medicações específicas. Em se tratando de paciente que tem lesões como úlcera, por exemplo, o exame deve ser repetido após o tratamento (30-90 dias); caso somente H pylori seja encontrada, após o tratamento podemos continuar com a programação cirúrgica.
Através da endoscopia é póssível induzir emagrecimento com a inserção de um dispositivo (balão intragástrico) preenchido com líquido, causador de efeito mecânico capaz de competir por eapço com os alimentos, induzindo, de certa forma, mais saciação. Podem ser de vários modelos, simples ou duplos, de 6 mêses ou 1 ano, ajustáveis ou não. Apresentam resultados bastante satisfatórios, superiores a boa parte das medicações. Entretanto após a retirada do mesmo fica uma pergunta: quais os inidices de recidiva e em quanto tempo, já que não ocorre alterações definitivas nas estruturas anatômica e fisiológica do trato digestivo? Apresentam riscos de intolerância nos pirmeiros dias de inserção, levando a vômitos e dores abdominais, restritas a 3-4 dias, demandando em alguns casos admissão hospitalar para hidratação e medicações venosas para diminuir esses efeitos. A médio e longo prazo podem ser colonizados por fungos, causando as vezes vazamentos que culminam com a urgência da retirada antecipada, pois do contrário podem migrar até os intestinos e causar obstrução que gera necessidade de cirurgia para a retirada. Verifica-se em publicações recentes que existe indução de perda de 20% do peso total, em média.
Também por endoscopia existe em âmbito internacional, uma proposta de sutura (costura) da parede gástrica com intuito de estreitar o órgão por dentro, com anestesia greral, conhecida comop gastroplastia endoscpopica ou sleeve endoscópico. Consiste em traçar uma linha de sutura contínua partindo do antro gástrico até o fundo , poupando o recesso deste que recebe irrigação dos conhecidos vasos curtos. Assim sendo, é um procedimento que nao consegue reduzir a câmara gástrica da mesma forma que o Sleeve cirúrgico, mas garante boa redução da capacidade do órgão. Trabalhos mais longos de seguimentos de pacientes operados nesses moldes apresentam cerca de até 10% de perda do peso total em 5 anos (61% dos pacientes operados); aos 18 e 24 meses de pós operatório algumas casuísticas demonstram perda de 18% a 20% de peso total.
Alguns tratamentos endoscópicos parecem meio esdrúxulos, mas os Estados Unidos autorizam a realização de uma gastrostomia endoscópica acoplada a um dispositivo de sucção (Aspire). Ou seja, o indivíduo come, vai ao toilete, por exemplo, e coloca um aspirador numa sonda que está dentro do estômago e exteriorizada pela pele, para aspirar aquilo que acabou de comer. Perdas razoávesi em 12-18 meses sao demonstradas, inclusive sem aumento de compulsão alimentar (no Brasil ainda não temos).
Um dispositivo foi criado para revestir cerca de 60 cm (endobarrier) do intestino delgado inicial para melhor controle do diabetes e experimentado como indutor de perda de peso. Não conseguiu demonstrar grandes vantagens.
A endoscopia também tem sido usada para tentativa de resgatar indução de emagrecimento após recidiva de peso pacientes que fizeram cirurgias bariátricas. Argônio com ajuste de anastomose em bypass, suturas endoscópicas em bypass ou sleeve. Enfim trata-se de uma excelente ferramenta com amplas possibilidades em uso ou desenvolvimento para ajudar no combate à obesidade.
O by-pass gástrico resulta em três respostas cerebrais diferentes em comparação com a perda de peso induzida por dieta de baixa caloria. Em primeiro lugar, o by-pass induz uma redução relativa na responsividade aos estímulos alimentares em áreas do cérebro conhecidas por estarem associadas ao processamento da recompensa alimentar.
Em segundo lugar, a perda de peso com by-pass é facilitada por uma necessidade reduzida de maior ativação neural das regiões de controle cognitivo, que está ligada à restrição cognitiva sobre a alimentação.
Terceiro, um sistema de apetite homeostático, centrado no hipotálamo é melhor engajado após a perda de peso induzida por by-pass do que com dieta hipocalórica, com ativação reduzida em resposta a estímulos alimentares no hipotálamo e conectividade aumentada para recompensar áreas no grupo que fez by-pass, em repouso, sugerindo que a redução da fome pode mediar as mudanças observadas na recompensa alimentar após a cirurgia.
Os resultados sugerem que a bariátrica induz múltiplos padrões de ativação cerebral que podem proteger contra a recuperação do peso, enquanto o regime hipocalórico induz mudanças que podem tornar a perda de peso contínua mais difícil de sustentar.
Assim sendo, preliminarmente pode-se afirmar que a cirurgia conhecida como by-pass induz melhor adaptação fisiológica ao ato de cometer erros alimentares ao longo do tratamento da obesidade.